Apontamentos em torno de propostas de “antropologias indígenas” – Por Talita Lazarin Dal Bó

Talita Dal Bó nos prestigia com uma palinha da sua tese, onde desenvolve uma discussão densa e bem articulada da bibliografia referente ao que tem se chamado por vezes de antropologias indígenas, surgidas nos últimos anos, apresentando também uma leitura perspicaz de algum dos trabalhos de autores indígenas bem recentes.

Descendência, aliança e comensalidade: um ensaio sobre as relações de parentesco no Rio Negro – por Lorena França

Este ensaio busca retomar clássicas abordagens da antropologia, disciplina consolidada a partir dos estudos de parentesco, e contrastá-las com algumas questões etnográficas do Rio Negro, especialmente formuladas por pesquisadoras mulheres para apresentar algumas reflexões, em aberto, para o campo. O modelo de consanguinização dos afins, formulado a partir da paisagem etnográfica das Guianas, poderia oferecer uma luz para as relações entre os povos do Rio Negro?

Wahi | Uma meditação sobre miçangas, memórias e mulheres – por Wolfgang Kapfhammer

O caráter informal desse blog "Cadernos do NEAI“ me oferece a oportunidade de publicamente prestar atenção a essas primeiras impressões, que ocupam a cabeça na primeira vista – digamos de um objeto etnográfico numa coleção museológica – e às associações que seguem desobstruídas pelas convenções científicas. A meditação a seguir foi desencadeada por um lado por uma tanga Waimiri-Atroari na coleção Fittkau no Museum Fünf Kontinente em Munique, Alemanha, e pela predileção da minha esposa por uma certa bijuteria da Boêmia do tempo “pre-guerra”. O elemento comum é o uso de avelórios ou miçangas, em ambos os casos provavelmente da origem boêmia. O que segue é nada mais do que uma improvisação sobre temas como contato (in-/voluntário), migração (muitas vezes forçada), trauma e resiliência.

Comentários à dissertação de João Paulo Lima Barreto, “Wai-Mahsã, peixes e humanos: um ensaio de Antropologia Indígena” – Por Márcio Ferreira Silva

Dispensando apresentações, republicamos o belíssimo comentário de Márcio Silva sobre a dissertação de João Paulo Tukano, apresentado originalmente na "Sexta do Mês", na USP, em 2013. O texto permanece pertinente e atual frente aos desafios enfrentados por todos com o protagonismo cada vez maior dos indígenas nas Universidades.

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